Pe. Luiz Mosconi – A VIDA É MISSÃO, para uma missiologia mística popular (Belém: Marques Editora, 2012)
Capítulo IX – Dioceses Missionárias Permanentes (3)
Convicções necessárias para avançar na pastoral missionária
Já apareceram ao longo do livro. Aqui lembramos o resumo das mais importantes:
1) A vida é missão. Missão não é uma palavra exclusivamente religiosa, é uma exigência da vida. Somos a missão que abraçamos.
2) Deus é missão porque é amor. Deus é missão no grau máximo. A missão de Deus visa transformação e libertação, em todos os níveis.
3) Jesus de Nazaré é a revelação plena da missão trinitária. Seguir Jesus é abraçar a missão que ele viveu; é a mesma missão de Deus Pai.
4) O Espírito Santo é força e luz, que ajuda a vivenciar hoje a missão de Jesus: “Dele receberão força para serem as minhas testemunhas” (At 1,8).
5) Ser discípulo missionário de Jesus Cristo é fonte de imensa felicidade; é uma oportunidade irrecusável, especial, para viver vida verdadeira.
6) A Igreja é missão. Ela não inventa a missão, é herdeira da missão de Deus. Sua vocação é concretizar a missão de Deus no mundo de hoje.
7) A Igreja deve viver em um processo permanente de conversão para ser fiel à missão de Deus. Tudo na Igreja deve ser visto e revisto à luz da missão de Deus. Tudo mesmo. Na Igreja não pode haver lugar para burocracia, enfeites, estruturas, que impedem a missão.
8) Missão não é, em primeiro lugar, uma questão de técnica pastoral, mas sim de mística e de espiritualidade. Experiência mística trinitária e missão são inseparáveis.
9) Missão não é para justificar instituições e situações, é para abrir caminhos novos de mudança, com fidelidade e criatividade, com ternura e ousadia.
10) A missão tem a ver com os grandes problemas e desafios de hoje. Vai além dos espaços eclesiais, o mundo é o lugar da missão. Ela acontece dentro da história. Missão e transformação libertadora são inseparáveis.
11) A missão não é uma pastoral a mais, é o coração de toda a pastoral.